A Santa Ceia do Senhor
“E, acabada a ceia; sabendo Jesus que havia saído de Deus e com a certeza que para Deus voltaria; levantou-se da ceia, tirou os vestidos, tomando uma toalha cingiu-se. Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés dos seus discípulos, e a enxugar-lhes com a toalha com que estava cingido.”
(João 13, 3-5)
O exemplo de fé e obediência de Jesus, no ápice de Sua Paixão, é motivo de reflexão e, isso já se sabe. Mas, o que mais este momento nos revela é a dualidade entre a humanidade e a santidade de Cristo. Ser fiel à Palavra do Pai não é uma tarefa fácil, nem difícil, é uma questão de humildade.
O nosso dia a dia traduz na pele o que viveu Cristo, em uma proporção superficial daquela que “deu a vida por seus semelhantes”.
Ainda somos filhos rebeldes e inconfidentes para com o que nosso Pai Celeste nos designa. Usamos de nossa teimosia, soberba e ignorância para tentar esquivarmo-nos de Seus Projetos.
Aquilo que Deus tem pra dar vem de Seu imenso coração e já foi revelado antes de nascido. De fato, quando esta dádiva nos custa “a morte” não gozamos de benesses para com o Criador. Frustrado por sua vez, a cegueira vem à tona e nos tornamos amargurados pelo fracasso submetido. Ora, Deus jamais nos faria derrotados, afundados ou sequer inferiorizados. O que sangra de seu coração é a vida e, em abundância! Mesmo que isto custe, no íntimo, um resultado incompreensível.
Rogo a Deus, por vez, que sempre se revele em alegria, paz, saúde e grandiosas obras e que nesta Páscoa que se aproxima, possamos ser fiel àquele que nunca abandona os seus.
Paz no coração, para que sejamos pessoas de bem.
Anacaroline Rosas.
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