sábado, 28 de maio de 2011

Primeira Missão

Obrigado aos Arcanjos das Estradas pela oportunidade de louvarmos juntos em nossa primeira missão na nossa nova fase! Um abraço aos amigos Daniel, Jessica e Júlia!.
Arcanjos das Estradas 

quarta-feira, 25 de maio de 2011

PAUTA DA PRÓXIMA REUNIÃO

Paz e Bem,

Postando alguns itens que constarão na pauta da nossa próxima reunião:

>Oração inicial: "Eu o amarei e me manifestarei a ele" (Jo 14,15-21)
>Partilha
>Ensaio da Missa de 05/Junho
>Sal e Luz (Patrocínio e proxima edição);
>Projeto
>Nome do Grupo
>Festa da Padroeira
>Arraiá
>Oração Final
Aberto espaço para sugestões de pauta!!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

EU ESTOU NO PAI E O PAI ESTÀ EM MIM

“Vou preparar um lugar para                            
vós. E depois que eu tiver ido e
preparado um lugar para vós, voltarei e
vos levarei comigo, a fim de que, onde
eu estiver, estejais vós também.”
Jo 14, 2c-3
Esta passagem leva-nos a
refletir a forte aliança que nosso
senhor Jesus Cristo tem conosco,
e ela se dá pela nossa atitude de
realizar a oração pessoal, de
olhar pelo outro, fazer um exame
de consciência, pois, assim
podemos ficar confiantes de que
através do perdão, da caridade, e
do amor ao próximo poderemos
conquistar o reino dos céus, já
que ele observa todos os nossos
atos aqui na terra e decide
pessoalmente através da sua
aliança com o Espírito Santo,
quem é merecedor da morada
eterna e da felicidade plena.
Assim, como o pai me
enviou, eu também vos envio a
serem pescadores de homens, do
mesmo modo que, devemos ser
perseguidores de boas atitudes,
como o aconselhamento, o perdão
e a caridade para com os irmãos, já
que devemos ter em mente que
nosso pai do céu tem um lugar
especial sem preocupações e de
regozijamento pleno para os que
agem com boas atitudes e conduz
os ímpios a um lugar tenebroso,
onde haverá choro e ranger de
dentes e que, ninguém em sã
consciência espera chegar.
M u i t o s p o d e m s e
perguntar, qual o verdadeiro
caminho? Digo-lhes que devemos
buscar incessantemente aquele
em que a fé remove montanhas,
em que o problema do irmão pode
ser solucionado com um tempo
para conversa mas, que este diálo-
go não pode ser adiado, pois este
só dispõe da sua ajuda por perto e
em alguns casos, aquele é o único e
precioso tempo livre.
E n t ã o , q u e t a l
aproximarmo-nos do irmão para
fazer o bem? Este é o grande
questionamento de Deus neste
evangelho, para todos nós, pois
quando trapaceamos alguém ou
esquecemos dos nossos atos e os
do próximo, Jesus Cristo que vê
todas as coisas, sente-se
enganado e pode em sua segunda
vinda, demonstrar toda a sua
justiça divina após o final dos
te m p o s o u q u e m s a b e n o
momento logo após a morte do
transgressor. E neste instante,
esgotado o prazo para pedir
perdão, será tarde demais para
alcançar o reino dos céus.
Flávio de Ávila Lins Teixeira
Paz & Bem

Patrocinio:  Agua Mineral 
ITACOATIARA

sábado, 14 de maio de 2011

Eu vim para que tenham vida

"Em verdade, em verdade,
vos digo: eu sou a porta das
ovelhas.»
(João 10,7)
Normalmente, as ovelhas
eram reunidas num redil comum
para passarem a noite. Pela
manhã, cada pastor fazia sair suas
ovelhas chamando-as pelo nome a
fim de conduzi-las às pastagens.
Jesus usa esta imagem para falar
da sua missão. Ele é o pastor que
conhece as suas ovelhas e caminha
à sua frente guiando-as no
caminho. Ele é, ao mesmo tempo, o
pastor e a porta das ovelhas, o
caminho que conduz à salvação.
Quem segue a Cristo encontra
segurança e vida plena. Jesus
salva, dá a vida em plenitude em
contraste com aqueles que
oprimem e exploram o povo.
A 1ª leitura diz que Jesus foi
constituído Senhor e Cristo, títulos
e s s e n c i a i s d a fé c r i stã . O
acolhimento da mensagem de
salvação leva à conversão e ao
batismo em nome de Jesus Cristo.
Assim, os cristãos tornam-se aptos
para receber o dom do Espírito
Santo, a vida nova como filhos e
filhas de Deus. Já na 2ª leitura, os
cristãos encontram em Cristo, o
Servo sofredor, o modelo para
transformar o sofrimento que lhes
é imposto em testemunho de fé.
Sob o cuidado do pastor, somos
chamados a ser solidários com os
que sofrem, com os excluídos.
Cristo ressuscitado é o Bom
Pastor que nos conhece pelo nome
e nos guia no caminho para Deus.
Quem passa por Cristo, pelo seu
projeto de libertação, encontra a
vida em plenitude. A comunhão
com Cristo Pastor, a escuta de
sua palavra impele a doar a vida
para cuidar e defender o
rebanho.
O Senhor ressuscitado se
revela hoje, como pastor de nossas
vidas e manifesta a ternura e o
cuidado com o seu povo. Ele nos
convida a escutar sua palavra e a
participar da mesa preparada para
nós com carinho; mesa que sacia a
nossa fome e sede de felicidade e
vida em abundância. Ele o pastor e
guarda de nossas vidas nos conduz
aos prados eternos.
Gildeone C. Alves
Paz & Bem

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Vaticano Pede a Demissão do Bispo de Fátima e do Reitor do Santuário, Mons. Guerra

Mas a controvérsia continua

por John Vennari
Os últimos dias de Setembro viram irromper uma controvérsia no Santuário de Fátima. Foi o resultado directo dos protestos de Católicos discordantes e preocupados com a nova orientação inter-religiosa a que agora se assiste em Fátima.
O Correio da Manhã, o segundo diário de maior projecção em Portugal, causou impacto na opinião pública ao lançar na sua edição de 29 de Setembro, em caixa alta e na primeira página, o título: "Vaticano chocado com Fátima".
Segundo este jornal, o Vaticano criticou as orações feitas pelo Dalai Lama e por um ‘padre’ hindu no Santuário, e deu instruções à Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) para substituir o Bispo e o Reitor do Santuário. Senão, o Vaticano passaria a assumir a gestão directa em Fátima.
Nesse mesmo dia, as autoridades de Fátima negaram em conferência de imprensa o que tinha sido noticiado; mas o Correio da Manhã insistiu na sua história no dia seguinte, na edição de 30 de Setembro, citando Aura Miguel, especialista em assuntos da Cúria Romana.
Podia ler-se no texto original, publicado no site da Internet deste jornal:
"Roma já anunciou à Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) que deve mudar o Bispo de Leiria-Fátima, D. Serafim Ferreira e Silva (aproveitando o seu final de carreira), e substituir o reitor do Santuário, Monsenhor Luciano Guerra. Caso contrário, o Vaticano assume a gestão directa de Fátima."
Aquilo que conseguimos apurar de um nosso contacto na Europa é que certos membros da Cúria do Vaticano eram do parecer que os responsáveis pelo Santuário tinham ido longe demais, quando autorizaram que, a 5 de Maio de 2004, se realizasse uma ceremónia hindu no recinto da Cova da Iria e no altar da Capelinha das Aparições.

Uma visita hindu: "-Que estranho!"

Como vimos, os responsáveis pelo Santuário de Fátima não tardaram a responder à alegada intervenção súbita do Vaticano notíciada pelo Correio da Manhã, convocando uma conferência de imprensa no mesmo dia em que a notícia chegava às bancas de jornais. Segundo a Lusa, a principal agência noticiosa portuguesa, os jornais dessa tarde relatavam: "O Reitor do Santuário de Fátima, Luciano Guerra, manifestou hoje a sua disponibilidade para continuar à frente da instituição até à conclusão das obras da Igreja da Santíssima Trindade, em 2007. Negando conhecer qualquer tipo de pressões, o reitor admitiu que a abertura ao diálogo por parte do santuário causa algum desconforto em sectores católicos conservadores."
Mons. Guerra não afirmou que o Vaticano apoiava unanimemente o novo programa inter-religioso agora manifesto em Fátima; disse apenas que "O Vaticano é um corpo que consta de muitas pessoas" e considerou que "é possível que alguns possam ter estranhado as informações da visita da comitiva hindu ao Santuário de Fátima."
Realmente não é de admirar que alguém, no Vaticano, ache "estranho" que haja uma cerimónia hindu em Fátima. É do conhecimento público que alguns membros do Vaticano têm expressado graves reservas quanto à nova orientação inter-religiosa no interior da Igreja.
Depois do Encontro pan-religioso em Assis, em 2002, John Allen – do National Catholic Reporter – disse que um funcionário da Cúria Romana se lhe queixara de que o Papa João Paulo II tinha, afinal, promovido uma "cerimónia de adoração pagã" em Assis.
Do mesmo modo, o Padre modernista Richard McBrien, da Universidade de Notre-Dame, referia em 4 de Julho de 2003, na sua coluna jornalística, que no Vaticano nem todos estão satisfeitos com a nova iniciativa interconfessional. McBrien disse que o Papa João Paulo II, já em 1986, realizara um Encontro pan-religioso em Assis, "muito a contra-gosto e no meio de críticas, privadas e em surdina, dos funcionários do Vaticano, sobre se o Papa estaria com a razão."

A recitação da oração hindu Shanti Pa

Ora, na conferência de imprensa de 29 de Setembro de 2004, o Reitor Guerra tentou habilmente manter-se à distância da cerimónia hindu levada a cabo no Santuário de Fátima a 5 de Maio — acontecimento que ocorrera com a sua autorização – e acrescentou que não voltaria a permitir uma visita desse grupo hindu que decorresse da mesma maneira. Segundo disse, "A organização desta visita foi um pouco à minha ilharga" – e insistiu em como essa adoração hindu não tinha sido autorizada.
Uma tal linguagem defensiva de Mons. Guerra resulta contraditória no próprio Comunicado de 29 de Junho, quando ele tenta justificar publicamente o ‘serviço de oração’ hindu de 5 de Maio, realizado num altar católico: o altar da Capelinha das Aparições (Fátima). Se, por um lado, Mons. Guerra chegou a afirmar no Comunicado que "[o ‘padre’ hindu] não efectuou nenhum rito no ou fora do Altar", por outro lado, também acabara de admitir que foram recitadas orações hindus no altar da Capelinha – embora tente declinar qualquer responsabilidade pessoal, dizendo que semelhante acto não tinha sido autorizado.
Tudo isso não passa de ‘desculpas de mau pagador’, pois o próprio Mons. Guerra já admitira no comunicado de 29 de Junho que o projecto para a visita da comunidade hindu a Fátima tinha sido combinado e autorizado muito antes de ter lugar aquela peregrinação.
Ao falar dessa visita na conferência de imprensa de 29 de Setembro, Luciano Guerra ainda acrescentou: "No próprio dia nem acompanhei as pessoas".
Mas o que ele não mencionou – e a que nós assistimos, naquele dia 5 de Maio, na reportagem televisiva da SIC – foi ter ele dito ao povo de Portugal a tremenda mentira de que todas as religiões vêm de um "fundo religioso comum que (…) nasceu da humanidade comum que todos nós possuímos", e ter dado a entender que recebia de bom grado os hindus no Santuário. Esta declaração foi feita imediatamente após o "sacerdote" hindu ter entoado uma oração pela paz, dirigida aos deuses pagãos do Hinduismo, no altar católico da Capelinha das Aparições, perante um grupo de cerca de 60 Hindus que se tinha deslocado propositadamente de Lisboa até ao Santuário.
Depois, o Reitor Guerra e o Bispo de Leiria-Fátima permitiram ainda que o "sacerdote" hindu lhes colocasse sobre os ombros xailes cobertos com versículos da Bhagavad Gita, um "livro sagrado" do Hinduísmo cuja mensagem essencial é que tudo na vida é só uma ilusão.

"Até 2007"

Luciano Guerra, Reitor do Santuário de Fátima durante os últimos 31 anos, afirma-se disponível para continuar nesse cargo até 2007, data em que a nova basílica modernista ficará acabada. Governar o Santuário no meio deste "processo complexo" seria "um trabalho demasiado pesado" para o seu sucessor. Declarou ainda considerar pouco provável que a Santa Sé assuma o controle directo do Santuário.
Por seu turno, o Jornal de Notícias informava, a 30 de Setembro, que o Bispo de Fátima expressa a sua "plena confiança" no Reitor do Santuário, e que já não tem intenção de o demitir.
Um porta-voz da CEP disse ao J.N. que a notícia do Correio da Manhã "carece de objectividade", uma vez que "haver boas relações entre a Santa Sé, a Conferência Episcopal e o bispo da diocese". O Bispo D. Tomás Nunes afirma-se "admirado" com tais notícias, e acrescentou que "se pretende criar um alarmismo que não existe". Frisou, ainda, que as iniciativas de abertura do Santuário a outras religiões, Cristãs ou não, tiveram "a concordância da CEP".
Tanto a Agência Lusa como o Jornal de Notícias citaram as palavras de Mons. Guerra: "O que está atrás de tudo isto é uma mentalidade fortemente antiecuménica que já antes se manifestava em Fátima."

O Correio da Manhã responde

No entanto, o Correio da Manhã de 30 de Setembro reafirmava (como vimos) a sua história inicial, sob o título: "Vaticano Ficou Chocado, D. Serafim falou ontem à Imprensa mas nada disfarça o mal-estar existente."
"Confirma-se" – disse o jornalista Hernâni Carvalho – "que está instalado o mal estar na Cúria Romana por causa do ecumenismo em Fátima. A única jornalista vaticanista em Portugal, Aura Miguel, disse ao CM que ‘não há fumo sem fogo’. Jornalista da Rádio Renascença, Aura Miguel relembrou ontem na antena da estação católica as apreensões que a oração do sacerdote hindu na capelinha das aparições provocaram nalguns meios católicos e as explicações ambíguas de monsenhor Luciano Guerra, reitor do Santuário. A jornalista revelou conhecer apreensões em alguns sectores da Cúria Romana e explicou não ser ‘suposto os hindus fazerem celebrações na capelinha das aparições como não é suposto celebrar missa num templo budista’ ".
Aura Miguel, que recentemente escreveu o seu segundo livro sobre João Paulo II e é reconhecida como a portuguesa mais bem informada nos assuntos da Cúria Romana, disse que aquela ocorrência – a oração dos hindus num Altar Católico – vai muito além do que é permitido dentro do contexto do novo e pluri-religioso "Espírito de Assis". Mas o que ela não mencionou foi o facto de o dito "Espírito de Assis" ser uma novidade pós-conciliar que teria horrorizado qualquer dos Papas anteriores ao Concílio Vaticano II, por colocar toda a conglomeração das falsas religiões ao mesmo nível da Única e Verdadeira Igreja de Jesus Cristo. Foi por isso que alguns membros mais conservadores da Cúria Romana não apoiaram – e com toda a razão – esta nova iniciativa inter-religiosa: é esse "espírito de Assis" que, antes de mais, vem abrir a porta a adorações pagãs no interior das igrejas católicas.
O Correio da Manhã noticiou ainda ter conhecimento de correspondência trocada entre o Núncio português e o Santuário de Fátima, onde se discutiam possíveis candidatos a Bispo para a Diocese de Leiria-Fátima. Este jornal referiu ainda que o Bispo de Fátima, D. Serafim Ferreira e Silva, não fez quaisquer comentários sobre a sua eventual substituição; aliás, já em declarações anteriores tinha afirmado que tencionava "pedir a sua resignação como Bispo da Diocese em Junho de 2005", altura em que teria 75 anos, porque se sentia "cansado".
Em declaração à TSF (uma estação de rádio de Lisboa), o Bispo de Fátima disse "não ter conhecimento oficial de eventuais críticas". Mas o Correio da Manhã faz notar que "A necessidade de convocar uma conferência de imprensa para um desmentido revelou o nervosisimo que se viveu no Santuário."
E o mesmo jornal acrescenta que, "Também a TSF confirmou ontem mesmo que alguns bispos ligados a movimentos mais tradicionalistas tinham pedido a cabeça do reitor do Santuário, monsenhor Luciano Guerra. As pressões da Cúria Romana para a substituição do reitor não são novas. Já este ano, Luciano Guerra foi instado a explicar-se sobre a presença do sacerdote hindu na capelinha das aparições. Considerado agora o elo mais fraco, o reitor deverá ser substituído pelo próximo bispo titular de Leiria-Fátima. Ao jornal electrónico ‘Portugal Diário’, D. Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas, esteve perto da verdade afirmando que o que estava a ser atacado era o trabalho do reitor do Santuário e de D. Serafim. O ataque veio dos cardeais romanos".
E a história não fica por aqui. Segundo o Jornal de Notícias de 13 de Outubro, D. Serafim insurgiu-se contra os oponentes do diálogo inter-religioso; mas chama-lhes, erradamente, "inimigos de Fátima."

Os inimigos do Ecumenismo liberal
são inimigos de Fátima?

"O padre Kondor é responsável pela Liga de Amigos de Fátima, mas há várias ligas de inimigos de Fátima que já são velhas e algumas estão na área da pseudo-ciência e outras actuam no adro da Igreja." – disse D. Serafim aos jornalistas, exactamente antes da peregrinação internacional aniversária ao Santuário de Fátima.
Este prelado chegou a admitir que alguns desses "inimigos" podem estar na própria Hierarquia da Igreja Católica.
Falando sobre o Congresso inter-religioso de Outubro do ano anterior, que foi a primeira das recentes actividades de Fátima a acender o rastilho do protesto internacional, o Bispo de Leiria-Fátima disse que estas críticas vinham de "lóbis, forças e mandatários possuidores de intuitos provocatórios". Só faltou ao Bispo usar as palavras "vasta conspiração das direitas".
Disse ainda que tinha total confiança no Reitor e na equipa que dirige o Santuário, e que tinha instruções do Papa para o diálogo inter-religioso.
Estava já este artigo terminado, e o Vaticano ainda não tinha confirmado nem desmentido a notícia de que lhe fora pedida a remoção do Bispo de Fátima e do Reitor do Santuário. Pessoalmente, considero improvável que o Vaticano agisse de outro modo: o mais natural seria, provavelmente, deixar o assunto morrer por si e tudo ficar na mesma. Se houve alguma murmuração em Roma sobre o ritual hindu, veio muito provavelmente daqueles poucos (a que nos referimos acima) que no Vaticano não aprovam a nova orientação inter-religiosa nem o "Espírito de Assis".
Infelizmente, estes homens são uma minoria. Em 2002, por exemplo: o Cardeal Biffi, de Bolonha, estava virtualmente isolado quando se recusou a participar no encontro inter-religioso de Assis, que o Papa João Paulo II agendara para Janeiro desse ano. E entretanto continua a invasão pagã da Igreja Católica, cujo exemplo mais recente são as orações públicas do Dalai Lama e dos seus companheiros budistas na Catedral Nacional da Cidade do México. Mais "Espírito de Assis", mais um espezinhar dos Sagrados Ensinamentos e da Tradição da Igreja, mais profanações de Santuários Católicos, e mais ocasiões de promover o indiferentismo religioso entre os Fiéis.

Uma Peregrinação de Reparação

O Catholic Family News continuará a sua resistência contra esta nova religião interconfessional – que permanece, sob a condenação da doutrina perene e da disciplina da Igreja. O "Fátima Center" do Padre Gruner pôs a circular, protestando contra os ultrages ocorridos em Fátima, mais de um milhão e meio de exemplares de literatura (in)formativa, incluindo três números da The Fatima Crusader, assim como pacotes de cartas a serem enviados a todos os bispos do mundo e a 60.000 sacerdotes. A Sociedade de São Pio X (SSPX) – a única Fraternidade Sacerdotal Católica que está a tomar abertamente uma posição pública contra tal injúria – agendou uma Peregrinação de Reparação a Fátima (em Agosto de 2005) e convida os Fiéis a participarem.
O Bispo Bernard Fellay, Superior Geral da SSPX, disse a esse propósito: "Em 5 de Maio, um grupo de Hindus invadiu o local das Aparições da Bem-Aventurada Sempre Virgem Maria, certamente com plena autorização oficial (…) Eles fizeram deste local sagrado, tão querido dos Católicos, o forum da sua idolatria."
O Senhor Bispo aponta o dedo acusador ao Vaticano, por "tolerar tais abominações ou, pior ainda, por as apoiar. Eles estão a distanciar-se em relação a qualquer acordo com a Tradição. Nós nunca permitiremos que se dê passagem a tais afrontas, que se vão perpetuando contra Nossa Senhora dos Céus, a Mãe de Deus."
Para além de afirmar que estas afrontas exigem "Reparação", o Bispo Fellay convida os Católicos a juntarem-se a ele e à Sociedade de São Pio X em Fátima, no próximo ano [2005].
Esta tradução, que cita as fontes portuguesas originais, foi feita a partir de um artigo que apareceu na edição de Novembro de 2004 do Catholic Family News, MPO Box 743, Niagara Falls, NY 14302, EUA.


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segunda-feira, 2 de maio de 2011

VENTO IMPETUOSO!!!

Espiritualidade de pregador
Pe. Zezinho, scj


"Espiritualidade tem a ver com a capacidade de conviver com o vento que sopra do alto, de lado, de baixo, de frente e à ré. Aviadores, marinheiros, baloeiros e navegadores sabem que os ventos não sopram somente neles e para eles, sopram em todos e para todos. Mas, como aqueles ventos sopram também sobre eles, como primeira regra, aprendem que precisam saber o que fazer com seus veículos quando o vento sopra e como flutuar ou navegar sem colidir com os outros, nem espatifar nas ondas, na rocha ou no solo.

Espiritualidade tem a ver com sopro do alto e da terra e com o que o indivíduo soprado faz com ele. Só pode dizer que tem espiritualidade o sujeito que, ao invés de ser soprado pelo vento e ir aonde o vento vai, aprende a ir aonde deve ir, sabendo valer-se do vento. Uma coisa é deixar-se levar dirigindo-se enquanto é levado e outra é ser empurrado e não saber como e para onde ir."